segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

REGRESSO AO PASSADO: Roberto Baggio

Nome Completo: Roberto Baggio
Data de Nascimento: 18/02/1967 (41 anos)
Local de Nascimento: Caldogno (Itália)
Nacionalidade: Itália
Altura: 1,74 m
Peso: 73 Kg
Clubes: 82/85: Vicenza; 85/90: Fiorentina; 90/95: Juventus; 95/97: AC Milan; 97/98: Bologna; 98/00: Inter Milão; 00/04: Brescia;
Posição: Médio Oensivo/Avançado

Vídeos: Vídeo 1, Vídeo 2

Vou aproveitar esta rubrica para falar de um jogador que me habitou-o a vê-lo com um ídolo, apesar de nunca o ter visto jogar. Esse jogador é Roberto Baggio que com a sua magia lutou para alterar a visão negativa do Futebol em Itália. Foi talvez o primeiro grande intérprete italiano, servindo depois e inspiração jogadores como Totti e Del Piero.
Baggio começou a jogar Futebol Sénior no Vicenza, que militava na Série C, em 1982, somando apenas 15 anos.Uma estreia precoce que já dava para antecipar uma grande carreira. Quatro anos depois, rumava a Florença onde teve uma estreia auspiosa na Série A: na vitória “viola” frente à Sampdória.

Carreira na Selecção...

Em 1988, já com 21 anos, teve mais outra grande estreia, desta vez na “squadra azzura”. Roberto Baggio, marcou um grande golo num jogo em que o adversário era a Checoslováquia. Falando agora, um pouco sobre a Selecção, fica-se a saber que Baggio participou em 3 Mundiais (1990, 1994 e 1998). Falhou o Mundial seguinte, pois havia recuperado há pouco tempo de uma lesão e, Trapattoni preferiu não o incluir na convocatória, mesmo com a autorização dos médicos e especialistas, e também pela vontade dos tiffosi. A última partida ao serviço da Itália, ocorreu em Abril de 2004 num duelo com Espanha. Foram 16 anos a representar o seu país, onde se destaca o Mundial de 1994). Foi nos EUA e depois de “carregar” o seu país até à final, ela seri decidida através da marca de grandes penalidades. Foi Baggio quem falhou o decisivo entregando o título ao Brasil de Romário. Existem, depois várias “teorias” e há quem diga que Roberto Baggio bateu o penálti lesionado sob ordem de Arrigo Sacchi.

De regresso à Série A

Roberto Baggio sempre mostrou as suas qualidades dentro de portas. Depois de representar a Fiorentina, como já foi referido anteriormente, lá permaneceu até ao início da nova década. Nesse ano (1990) trocou a Fiorentina pela Juventus, originando um “revolta social” às portas do Artemio Franchi. É após 3 épocas em Turim que conquista os seus primeiros títulos. Uma Taça de Itália e também a Taça UEFA. Terminou a sua última época em Turim com a conquista do seu primeiro scudetto. De seguida, mais uma transferência, desta feita para o AC Milan, onde não conseguiria atingir o sucesso que tinha na Juventus. Permaneceu dois anos, mas sem entrar nas contas de Fábio Capello. Contudo, ajudou o AC Milan a vencer um campeonato em 1996. Como nem tudo estava a correr bem, Roberto Baggio preferiu dar um passo atrás para depois oder dar dois passos em frente na direcção de outro grande clube. Sendo assim, Baggio decidiu recuperar a sua forma e voltar aos golos no Bolonha. E apenas uma temporada de grande nível (22 golos em 30 jogos) chegou para convencer os responsáveis do outro gigante de Milão a apostarem na sua contratação. Pela segunda vez, rumava novamente a Milão, mas para defender as cores do Inter. E foi no Inter que Baggio viu a idade a ir avançando e esse facto repercutia-se no seu jogo. É então numa fase descendente da carreira, em 2000 e com a idade de 33 anos que Baggio volta a represente um clube mais modesto. Foi o Brescia que o acolheu nesta nova fase e, não se pode dizer que tenha sido uma aposta perdida, pois Roberto Baggio recuperou o fulgor de outrora. No ano da despedida (2004), Baggio atingiu a marca dos 200 golos marcados na Série A, entrando para a história daquela competição. Tudo isto depois e já ter superado os 300 golos distribuídos por todas as competições, como já tinha acontecido com Giuseppe Meazza e Silvio Piola. A despedida dos relvados, foi curiosamente em San Siro (Estádio onde tinha passado por 2 ocasiões e que lhe transmitia múltiplos sentimentos) e, quando a 2 final, Baggio é substituído e 80 000 pessoas se levantam e prestam uma merecida ovação durante 5 minutos.

Palmarés

Apesar de não ser um palmarés muito recheado, Baggio pode compensr esse facto com os bons momentos que prestou (e ainda presta) ao Futebol. A nível individual, há ainda a assinalar a conquista, em 1993, da Bola de Ouro e também do FIFA World Player, num período em que se pode considerar o melhor da sua longa carreira. Baggio deixou um vazio no Futebol Italiano e nem aquela grande penalidade foi capaz de lhe roubar o brilho e o reconhecimento por todos.

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