Antes de mais, queria pedir desculpas pelo facto de não poder ter colocado os jogos das Meia-Finais. Venho agora colocar aqui a crónica referente à Final do torneio vencido pela formação da casa, a Alemanha
A Alemanha conquistou pela primeira vez na sua história o Campeonato da Europa de Sub-17, ao bater a Holanda na final, por 2-1, graças a um golo do suplente Florian Trinks, na transformação de um livre directo, já no prolongamento, perante uma assistência recorde de 24 mil espectadores, no Stadion Magdeburg.
Trinks garante título
A selecção anfitriã viu-se obrigada a dar a volta ao encontro, mas acabou por ser uma justa vencedora. Luc Castaignos inaugurou o marcador de forma categórica, através de um excelente remate logo nos primeiros minutos da partida, mas a Alemanha - que tinha batido a Holanda por 2-0 na fase de grupos - conseguiu chegar ao empate ainda antes do intervalo, graças a um golo de cabeça de Lennart Thy. Os germânicos balancearam-se para o ataque no segundo tempo, mas não conseguiram chegar ao golo dentro do tempo regulamentar. Foi, então, necessário recorrer ao prolongamento e, quando já se adivinhava uma decisão por pontapés da marca de grande penalidade, um magnífico livre batido por Trinks, ao ângulo superior direito da baliza contrária, garantiu o título à Alemanha.
Susto inicial
Ambos os treinadores apostaram nas mesmas formações que haviam alinhado nas meias-finais, mas tal como sucedeu em outros jogos, a Alemanha entrou em campo bastante nervosa e o domínio inicial pertenceu à Holanda, que chegou ao golo aos oito minutos. Shabir Isoufi conduziu a bola pela esquerda e cruzou para Castaignos, seu colega do Feyenoord, que, de primeira, rematou sem hipóteses junto ao poste mais próximo da baliza à guarda de Marc-André ter Stegen. Um enorme susto para o muito público que se deslocou ao estádio para apoiar a selecção da casa, mas a Alemanha não tardou a responder. Kevin Scheidhauer rematou ao lado, após bom passe de Matthias Zimmermann, e Mario Götze, em boa posição, atirou por cima.
Perigo nas bolas paradas
O futebol dinâmico da linha atacante da Holanda, contudo, continuava a causar muitas dores de cabeça à defesa alemã e, aos 22 minutos, Castaignos fugiu à defesa contrária, mas, desta feita, na cara de Ter Stegen, viu o remate devolvido pelo poste. Motivada pelo apoio do público, a Alemanha começou a controlar o ritmo de jogo e a ser cada vez mais perigosa, em especial na sequência de lances de bola parada. Foi a partir de um desses lances que, aos 34 minutos, chegou ao empate. Christopher Buchtmann bateu um livre para a área, Scheidhauer cabeceou à trave e Thy, na recarga, não perdoou. O mesmo Thy esteve perto de bisar pouco depois, mas viu Patrick ter Mate negar-lhe o golo com uma brilhante defesa, mais uma vez no seguimento de um lance de bola parada, com a Alemanha a terminar o primeiro tempo claramente na mó de cima.
Pressão alemã
A selecção germânica iniciou a segunda parte como tinha terminado a primeira e viu Scheidhauer ultrapassar Mats van Huijgevoort antes de servir Götze, mas, mais uma vez, Ter Mate brilhou e evitou o golo. Os homens da casa, porém, pareciam cada vez mais perigosos e uma sucessão de pontapés de canto causou enormes problemas à Holanda. Sempre muito activo, Götze voltou a estar perto de marcar, mas disparou ligeiramente por cima após cruzamento de Bienvenue Basala-Mazana. A selecção "laranja" tinha cada vez mais dificuldades para suster a pressão contrária.
Trinks entra em cena
Götze obrigou Ter Mate a aplicar-se mais uma vez e Thy chegou ligeiramente atrasado a um centro de Trinks. Totalmente balanceada para o ataque, a Alemanha quase se deixou surpreender quando, em contra-ataque, o recém-entrado avançado Rangelo Janga desperdiçou duas boas oportunidades de golo. A decisão da final seguiu, assim, para o prolongamento, onde a Alemanha voltou a ser a equipa mais ameaçadora, chegando por fim ao golo quando faltavam apenas três minutos para jogar. Götze conquistou um livre que Trinks bateu de forma superior, ao ângulo, despoletando enormes festejos em Magdeburgo.
A Alemanha conquistou pela primeira vez na sua história o Campeonato da Europa de Sub-17, ao bater a Holanda na final, por 2-1, graças a um golo do suplente Florian Trinks, na transformação de um livre directo, já no prolongamento, perante uma assistência recorde de 24 mil espectadores, no Stadion Magdeburg.
Trinks garante título
A selecção anfitriã viu-se obrigada a dar a volta ao encontro, mas acabou por ser uma justa vencedora. Luc Castaignos inaugurou o marcador de forma categórica, através de um excelente remate logo nos primeiros minutos da partida, mas a Alemanha - que tinha batido a Holanda por 2-0 na fase de grupos - conseguiu chegar ao empate ainda antes do intervalo, graças a um golo de cabeça de Lennart Thy. Os germânicos balancearam-se para o ataque no segundo tempo, mas não conseguiram chegar ao golo dentro do tempo regulamentar. Foi, então, necessário recorrer ao prolongamento e, quando já se adivinhava uma decisão por pontapés da marca de grande penalidade, um magnífico livre batido por Trinks, ao ângulo superior direito da baliza contrária, garantiu o título à Alemanha.
Susto inicial
Ambos os treinadores apostaram nas mesmas formações que haviam alinhado nas meias-finais, mas tal como sucedeu em outros jogos, a Alemanha entrou em campo bastante nervosa e o domínio inicial pertenceu à Holanda, que chegou ao golo aos oito minutos. Shabir Isoufi conduziu a bola pela esquerda e cruzou para Castaignos, seu colega do Feyenoord, que, de primeira, rematou sem hipóteses junto ao poste mais próximo da baliza à guarda de Marc-André ter Stegen. Um enorme susto para o muito público que se deslocou ao estádio para apoiar a selecção da casa, mas a Alemanha não tardou a responder. Kevin Scheidhauer rematou ao lado, após bom passe de Matthias Zimmermann, e Mario Götze, em boa posição, atirou por cima.
Perigo nas bolas paradas
O futebol dinâmico da linha atacante da Holanda, contudo, continuava a causar muitas dores de cabeça à defesa alemã e, aos 22 minutos, Castaignos fugiu à defesa contrária, mas, desta feita, na cara de Ter Stegen, viu o remate devolvido pelo poste. Motivada pelo apoio do público, a Alemanha começou a controlar o ritmo de jogo e a ser cada vez mais perigosa, em especial na sequência de lances de bola parada. Foi a partir de um desses lances que, aos 34 minutos, chegou ao empate. Christopher Buchtmann bateu um livre para a área, Scheidhauer cabeceou à trave e Thy, na recarga, não perdoou. O mesmo Thy esteve perto de bisar pouco depois, mas viu Patrick ter Mate negar-lhe o golo com uma brilhante defesa, mais uma vez no seguimento de um lance de bola parada, com a Alemanha a terminar o primeiro tempo claramente na mó de cima.
Pressão alemã
A selecção germânica iniciou a segunda parte como tinha terminado a primeira e viu Scheidhauer ultrapassar Mats van Huijgevoort antes de servir Götze, mas, mais uma vez, Ter Mate brilhou e evitou o golo. Os homens da casa, porém, pareciam cada vez mais perigosos e uma sucessão de pontapés de canto causou enormes problemas à Holanda. Sempre muito activo, Götze voltou a estar perto de marcar, mas disparou ligeiramente por cima após cruzamento de Bienvenue Basala-Mazana. A selecção "laranja" tinha cada vez mais dificuldades para suster a pressão contrária.
Trinks entra em cena
Götze obrigou Ter Mate a aplicar-se mais uma vez e Thy chegou ligeiramente atrasado a um centro de Trinks. Totalmente balanceada para o ataque, a Alemanha quase se deixou surpreender quando, em contra-ataque, o recém-entrado avançado Rangelo Janga desperdiçou duas boas oportunidades de golo. A decisão da final seguiu, assim, para o prolongamento, onde a Alemanha voltou a ser a equipa mais ameaçadora, chegando por fim ao golo quando faltavam apenas três minutos para jogar. Götze conquistou um livre que Trinks bateu de forma superior, ao ângulo, despoletando enormes festejos em Magdeburgo.
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